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"Lágrimas de Sangue", de Nádia Seixas |
Quem te enublou o peito em tão fúnebre luto,
e deu-te o coração tão acerbo fruto?
Por que afeiam teu rosto esses prantos a fio,
e dos teus olhos te mana esse abundante rio?
(...)
Quem te cravou no peito essas rijas espadas,
e as veias te fincou com flechas tão aguçadas?
Bem o sabes, meu crime é que fez essas chagas,
vibraram golpes ta is as minhas mãos aziagas!
(...)
Anchieta, 1988
Hoje não pode o riso querer se libertar... Hoje não pode ser contada a piada, a tirinha engraçada, o "causo" alegre... O Caminhar & Ruminar também chora os sonhos ceifados; também partilha a dor e o pranto de pais e mães, de cujos filhos a vida foi covardemente roubada. O lugar onde se semeiam sonhos, a escola, sofreu o seu pior atentado! Foi manchada de sangue!
Hoje, ao procurar por uma imagem que simbolizassem as lágrimas de sangue, surpreendentemente, também encontrei os versos acima. E eles dizem muito!
Hoje, o Quintas de Humor se veste de luto e recusa-se a pronunciar qualquer outra palavra! Basta a dor!
Sinceramente, a sensação de impotência me invade nesses momentos. Fico pensando na minha filha, no fato de que a segurança é uma ilusão e de que estamos à mercê de todos os males do mundo. E é horrível me sentir assim. Que as vítimas diretas e indiretas dessa tragédia tenham forças para superar essa coisa horrorosa.
ResponderExcluir:-(
Bjos!
Triste demais, nossa... que sensação de impotência diante da dor de tantos pais...
ResponderExcluirGilmar, vendo a cena na tv sem saber aonde tinha acontecido, pensei ser mais uma ataque a escola americana. É triste qdo a dor é em nós. Por que imitamos o pior das coisas, por que não nos inspiramos no amor cristão? Não sei tb o que dizer. Deixo o meu afeto.
ResponderExcluirVestimo-nos todos de luto hoje.
ResponderExcluirTristeza, dor e perplexidade.
Beijos
Carla
Gilmar, onde se ler Eder Ribeiro disse, leia-se Samaryna disse. Todas as vezes que eu vou publicar os comentários no Gotas, eu tenho que entrar com a conta do Eder e depois sair e entrar com a minha para comentar nos outros blogs, às vezes eu esqueço. Desculpe-me.
ResponderExcluirÉ mesmo meu querido amigo...que lamentável ver tanta tristeza, tantas vidas ceifas, tantas familias arrasadas por um ato tão insano.
ResponderExcluirMeu carinho e imenso apreço por ti...um abraço
Valéria
Meu amigo, impossível o riso hoje. O coração foi inundado de trsiteza e dor pelas crianças, por suas famílias, pelos sonhos roubados.
ResponderExcluirDeixo, aqui, registrada a minha indignação e tristeza.
Um beijo
Olá. Estive por aqui. Você tem razão. Apareça por la. Abraços.
ResponderExcluirUma dor compartilhada, um sofrimennto que trás indignação tamb...
ResponderExcluirBjss
Gilmar,uma poesia comovente e não há mesmo espaço para o riso,depois dessa tragédia com as crianças do Rio!Que venha a paz!Bjs,
ResponderExcluirGilmar,uma poesia comovente e não há mesmo espaço para o riso,depois dessa tragédia com as crianças do Rio!Que venha a paz!Bjs,
ResponderExcluirQue acrescentar meu amigo e mestre. nada masi senão o silêncio e a dor que ecoa no espaço.
ResponderExcluirBeijos