Parafraseando Sabino, da caminhada ficam três coisas:
a certeza de que estamos sempre começando.... a certeza de que precisamos continuar... a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Assim, o exercício da aprendizagem convida a fazer da interrupção um caminho novo... da queda, um passo de dança... do medo, uma escada... do sonho, uma ponte... da procura, um encontro.
Os passos não podem ficar adormecidos na estrada...
sábado, 9 de abril de 2011
Baú do Caminhar: Mãos de Educadores!
Mãos de Educadores!
Texto publicado em 19 de maio de 2010, logo no início do Caminhar, quando ainda me perguntava por onde deviam ser os passos... Este foi um texto que escrevi e apresentei num Seminário de Educação Comunitária, ainda em Brasília.
Não há nada de extraordinário no texto. Ao contrário, é bem simples, mas guarda sintonia ao vídeo, que é magistral! Entáo, ainda na proposta de republicar alguns escritos, fica o convite: apenas imagine!
O vídeo de Ilana Yahav, uma artista que desenha na areia, sobre uma mesa de vidro, usando apenas os dedos e as mãos, confunde-se às "mãos" do educador... "mãos" que constróem a exuberância humana.
Mãos, que criam movimentos na areia viva, grão a grão, formando cenas e permitindo que a emoção ouse sussurrar o verbo encantar...
Mãos, que desenham o oceano humano e as peripécias das ondas, no constante movimento do aprender a aprender...
Mãos, que num mágico movimento, de areias lançadas, convidam nosso olhar ao redesenho do ser...
Então, imagine os movimentos das asas dos sonhos trazidos aos bancos da escola... dos sonhos que alimentam nossas crenças... nossos propósitos...
Imagine como o sol de cada aula acolhe, no diálogo do aprender, as vidas que se constróem nos gestos, olhares, sorrisos e afagos que o mestre empresta!
O sublime ato de educar "se identifica com o pensar e o refletir. E tanto o prensar como o refletir ocorrem a partir da construção do texto de cada um. Na verdade, ao pensar construímos dentro de nós um texto, um discurso, uma fala para dentro. Quando ensinamos, aprendemos, nós mesmos, a tomar posse de nossa reflexão, em nós ou no outro" (Carlos Abdalla).
Permita-se, antes, durante e depois das aulas mais cinzentas, ser pássaro, de asas brancas cor-de-paz, construindo gente... a cada dia... a cada instante!
Assim é você, educador: um grande artista da alma humana. Capaz de juntar cada grão de areia e dar-lhe vida, forma, cor e sentido! Suas mãos, Mestres, tecem o nascer do sol que faz respirar o amanhã!
Gilmar, eu já conhecia a obra da artista, realmente as mãos que educam, mãos essas que devem ser carinhosas são as mãos que nos salvará dessa época de trevas. Deixo o meu afeto.
O encantamento diante da agilidade das mãos é inevitável sim. E o seu texto traduz com perfeição a arte de de ser um educador com os olhos abertos para dentro de cada ser que está não somente no espaço escolar mas em todo lugar de convívio entre pessoas.
Te deixo o meu carinho e o desejo de uma semana iluminada!
Aqui chego depois de tanto tempo ausente. Já conhecia este vídeo e é uma arte ímpar.
Esse seu post não me fez imaginar, mas me faz sentir, me faz viver.
Saudades demais de ti e cada visita onde deixas uma palavra de incentivo e carinho, a cada encontro nos comentários de outros amigos em comum ali estás sempre amigo fiel.
Este mês comemoras o 1º aniversário do seu blog Caminhar & Ruminar. Quero estar presente nesta festa!!! Dia 20 é o niver do Buteco no Lufe onde tem uma Blogagem Coletiva.
E dia 23 teremos o quê? Uma Blogagem também. Não esqueça de me avisar e já reservei na minha agenda.
Gilmar, que analogia perfeita...poeticamente lindas suas palavras...ser educador é uma arte magnífica amigo, a qual com certeza voce domina. Minha admiração a ti, sempre...um abraço Valéria
Ser educador é mais q um talento, é um dom Divino. e se aqui o governo não valoriza, com certeza, Deus enautesse cada ato do educador. Grande postagem.
Fique à vontade! Os comentários têm a função precípua de precipitar a maturação da reflexão, do texto “apossado”. É um ponto de partida, sem o ponto de chegada. É o exercício da empatia no rompimento do isolacionismo, posto que, tudo está conectado. É a sua fala complementando a minha. Por isso mesmo fique à vontade para o diálogo: comentar, concordar, discordar, acordar...
Gilmar, eu já conhecia a obra da artista, realmente as mãos que educam, mãos essas que devem ser carinhosas são as mãos que nos salvará dessa época de trevas. Deixo o meu afeto.
ResponderExcluirOi Gilmar!
ResponderExcluirO encantamento diante da agilidade das mãos é inevitável sim. E o seu texto traduz com perfeição a arte de de ser um educador com os olhos abertos para dentro de cada ser que está não somente no espaço escolar mas em todo lugar de convívio entre pessoas.
Te deixo o meu carinho e o desejo de uma semana iluminada!
A paz esteja contigo
Gilmar
ResponderExcluirAqui chego depois de tanto tempo ausente. Já conhecia este vídeo e é uma arte ímpar.
Esse seu post não me fez imaginar, mas me faz sentir, me faz viver.
Saudades demais de ti e cada visita onde deixas uma palavra de incentivo e carinho, a cada encontro nos comentários de outros amigos em comum ali estás sempre amigo fiel.
Beijos no seu coração
Gilmar
ResponderExcluirEste mês comemoras o 1º aniversário do seu blog Caminhar & Ruminar.
Quero estar presente nesta festa!!!
Dia 20 é o niver do Buteco no Lufe onde tem uma Blogagem Coletiva.
E dia 23 teremos o quê? Uma Blogagem também. Não esqueça de me avisar e já reservei na minha agenda.
Beijos e uma linda semana
Gilmar, que analogia perfeita...poeticamente lindas suas palavras...ser educador é uma arte magnífica amigo, a qual com certeza voce domina.
ResponderExcluirMinha admiração a ti, sempre...um abraço
Valéria
Ser educador é mais q um talento, é um dom Divino. e se aqui o governo não valoriza, com certeza, Deus enautesse cada ato do educador.
ResponderExcluirGrande postagem.