terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ressurgir!

Foto: "Renascer para continuar", de Luisa Abreu


SOBRE RESSURGIR
Lucila Rupp de Magalhães



"Em vida quantas vezes morremos?

Morremos e ressurgimos. Sempre morremos em dor.
Dor da perda, dor da decepção, dor da traição, dor da incerteza, da insegurança, da rejeição e num sem-fim de dores. E quase sempre ressurgirmos em lutas e batalhas, crescendo e aprendendo.

A cada ação corresponde uma reação inversa e com igual força, diz uma lei da Física. Se se aplica ao caso, parece que aqui a reação é mais forte que a ação que a originou. Pode ser que ela nasça até mais fraca, mas se faz, pouco a pouco, mais forte. A próxima morte não será tão bruta. Não será tão violenta. Não será tão doída.

É uma grande esperança. Ao remexermos nossa caixinha de lembranças da vida, vamos encontrar muitas das nossas mortes e muitas das nossas ressurreições. É possível que para algumas das mortes nós não tenhamos dado a chance de ressurreição; gostamos de sofrê-las e não as deixamos emergir para dizimá-las com força da que existe em nós. Nesse movimento podemos aprender muito sobre nós mesmos e sobre como temos feito uso de nosso poder pessoal, no todo dia dos pequenos grandes acontecimentos."

Lucila Rupp de Magalhães é Mestre em Educação e
autora do livro “Aprendendo a lidar com gente”.

11 comentários:

  1. Que maravilha tudo por aqui!Texto lindo e imagem maravilhosa!abraços,chica

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  2. meu querido
    Um belo texto que é vida, adorei.
    tenho saudades.

    beijinhos com carinho
    Sonhadora

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  3. Ô, Gilmar... Tô vendo que vc anda sem tempo, cara... Espero que esteja tudo bem. Eu também não estou num mar de rosas no quesito "tempo" para o que gosto. Já pensei em desativar o blogue definitivamente, mas nem sou tão radical assim.

    Acredito nas ressurreições citadas. É o aprimoramento. Só que é opcional, há alguns que proferem a preferência pela própria morte física em vez de tentar a mudança. Um exagero, mas a demonstração de um muro de intolerância. Resiliência inédita.

    Estou ressurgindo por aqui. Saudades!

    Gde abraço,
    Michelle

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  4. Olá querido amigo Gilmar, maravilhoso e reflexivo texto. A dor, para mim é a maior traição da vida...Que Deus me perdoe, mas não nasci para sentir dor! Paz e harmonia em sua vida.

    forte abraço

    C@urosa

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  5. Em morte quantas vidas teremos?

    Ótimo texto.

    Um abraço!

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  6. Maravilhoso texto voce escolheu querido amigo...é verdade..na vida morremos e renascemos várias vezes...que bom não é? Se por um lado "morremos" em tristezas...por outro , brotamos e ressurgimos em esperanças e grandes transformações...
    Fique com meu abraço e beijos...
    Valéria

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  7. Acompanha-me uma idéia desde pequena que quando dormimos (profundamente) morremos, e quando acordamos renascemos..
    A morte física, ao meu ver é como um sono profundo,
    ou o sono uma preparação para a morte, para nos habituarmos,
    são idéias..

    O texto excelente nos remete a uma reflexão, morte e ressurreição, muito necessárias nas idas e vindas dessa vida..

    Saudades de ler seus textos maravilhosos.. sei que tudo tem um tempo certo, logo o teremos inteiro de volta!

    Abraço carinhoso no meu amigo!

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  8. Oi, Gilmar.

    Isso é verdade.
    E bem sei disso porque acabei de ressurgir.

    Beijo imenso pra vc!

    Aproveito pra te contar que estou com um novo blog. O Universo Literário. É todo sobre livros.
    Passa lá pra conferir!

    http://universoliterario1.blogspot.com/

    Espero que goste. :)

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  9. Oi, queridíssimo e especial amigo! Gostei do texto, e pessoalmente não uso o termo morte, e sim luto - interessante a sutileza da diferença entre eles. Passo por lutos em minha vida, mas essa permanece intocada, preservada com toda a força e determinação. Beijos, Deia.

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  10. Gilmar

    A caixinha da vida é cheia de surpresas e cabe a cada um de nós saber como jogar as cartas. Encontramos mortes mas com o nosso crescimento, amadurecimeto a ressureição é plena.

    Beijos

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