"Construí antes de areia, depois construí de pedra.
Como a pedra desabasse,
não construí de mais nada.
Depois voltei muitas vezes a construir
de areia e pedra; conforme,porém,
tinha aprendido.
Aqueles a quem eu confiava a mensagem
dela faziam pouco; porém aqueles em que eu nem reparava
vinham com ela até mim.
Isso tenho aprendido.
O que eu recomendava não era posto em prática;
chegando mais perto, eu via
que estava equivocado e que o correto
havia sido feito.
Com isso eu tinha aprendido.
As cicratrizes doem
nos momentos de frio.
E eu digo sempre: só a sepultura
não terá nada mais a me ensinar."
Lindo! Tão verdadeiro que até doí.
ResponderExcluirObrigado por este seu post.
Beijinhos doces, Ava.
forte, intenso e cheio de aprendizado...
ResponderExcluirBjs Gilmar
Mila
Olá meu querido e sensível amigo poeta Gilmar, a atividade mais prazerosa da vida, para mim, é a aprendizagem. Ser aprendiz,sempre aprendiz das coisas do mundo, de mim mesmo...Parabéns pela escolha. Paz e harmonia em seus dias.
ResponderExcluirforte abraço
C@urosa
Gilmar, meu amigo, o caminho que percorremos com certeza sempre nos apresententará aprendizado, mesmo que o mesmo se faça de maneira dolorosa, algumas vezes. Faz parte de nossa trajetória.
ResponderExcluirUm beijo
Oi Gilmar
ResponderExcluirLi um texto que o autor dizia que sempre que ouvirmos a frase : por que isso aconteceu comigo?
pensoe logo que foi prá ele aprender rsrs
Isso cabe a todos nós, se prestarmos atenção vamos sempre tirar lições.E aprender, claro!
Bertolt Brecht tem outra "Louvor do Aprender" muito boa e sobre o mesmo tema , vou deixar um pedacinho aqui:
"Aprende o mais simples! Pra aqueles
Cujo tempo chegou
Nunca é tarde de mais!
Aprende o abc, não chega, mas
Aprende-o! E não te enfades!
Começa! Tens de saber tudo!
Tens de tomar a chefia!
Aprende, homem do asilo!
Aprende, homem na prisão!
Aprende, mulher na cozinha!
Aprende, sexagenária!
Tens de tomar a chefia!
Frequenta a escola, homem sem casa!
Arranja saber, homem com frio!
Faminto, pega no livro: é uma arma.
Tens de tomar a chefia.
...
Vê c’os teus próprios olhos!
O que tu mesmo não sabes
Não o sabes.
Verifica a conta:
És tu que a pagas
... "
E assim vamos aprendendo Gilmar,
" só a sepultura nao terá nada mais a ensinar." ? será?
ao que vai, porque aos que ficam...rsrs
abraços abraços
Maravilhoso Gilmar e como é bom passar aqui.
ResponderExcluirBeijossss
Boa noite, Gilmar.
ResponderExcluirRealmente, às vezes nossas sementes caem em solos pelos quais nem passamos... foram levadas pelo vento, talvez. E aquelas que semeamos, caem no solo e lá ficam, sem nada produzirem.
Essa é uma lição que aprendemos todos os dias.
E quem saberá, meu amigo, se mesmo na derradeira hora, ainda não havemos de aprender algo?
Muito bonito o poema.
Grande abraço!
Deus seja contigo.
Querido amigo, de uma coisa não tenho dúvida...tudo é sempre aprendizagem...tenha uma bela noite...
ResponderExcluirbeijos...
Valéria
Lindíssimo poema, meu amigo!
ResponderExcluirValeu a pena vir aqui hoje e ler esta maravilha!
Beijos, flores e muitos sorrisos!
Meu querido amigo, não é fortuita sua escolha desse texto. Aparenta-me que tal qual o autor, nossa busca sempre nos surpreende (e coloco no plural, meu prezado amigo, porque é minha também a surpresa com o desenrolar da vida). Julgamos seguras e certas nossas trilhas e em dado momento, que a princípio nem nos parece tão importante assim, descobrimos que é coberto de ervas daninhas o caminho que antes nos parecia cercado de flores.
ResponderExcluirDe outro lado, qual a nossa alegria ao vermos que o que julgávamos mato na verdade floresce nessa eterna caminhada e exala o perfume que julgávamos que nunca mais sentiríamos...
De balanços e tropeços, esse é o nosso destino. Nos parece tão efêmeros os momentos de satisfação pois ao compará-lo com os momentos de decepção, esses nos parecem intermináveis.
Mas a verdade, querido amigo, é que ambos levam apenas o tempo justo de nossa aprendizagem. Nem um segundo a mais...
Beijos sempre carinhosos da amiga, Deia.
Sepultura é o descanso para as almas inquietas, atenta(da)s e porque não, com excesso de vida? Um poema fatal, certamente! (rs*) Beijus,
ResponderExcluirMeu querido amigo
ResponderExcluirUm poema muito sensível e ao mesmo tempo profundo.
As cicratrizes doem
nos momentos de frio.
E eu digo sempre: só a sepultura
não terá nada mais a me ensinar."
Uma verdade sem tempo.
Beijinhos
Sonhadora
Lembra amor de mãe...
ResponderExcluirEnfim, temos que sempre fazer a nossa parte cristã, até mesmo no mais hostil dos lugares.
Profundo e trabalhoso.
Beijos e eu lhe deixei um comentário no seu poste: "Desafios e respostas..."
Hey Gilmar! Amei a foto! e Amei o poema!
ResponderExcluirbeijocas,
mari
Palavras sábias.Nada melhor que o tempo para aperfeiçoarmos o nosso aprendizado. Faz parte continuarmos a nossa luta até o final, mesmo que o corpo esteja cansado, dolorido e desgatado pelo tempo.
ResponderExcluirQuando chegar o momento de passarmos para outra fase é porque chegamos a total perfeição.
Beijos