Paulo Bonfim
"Ai daqueles que brincam com a esperança de um povo!
Ai daqueles que se banqueteiam junto a fome de seus irmãos!
Ai daqueles que são fúteis numa hora grave, indiferentes num momento definitivo!
Ai daqueles que corrompem para tirar proveito da corrupção, que envenenam o mundo pela volúpia de caminhar impunemente entre ruínas!
Ai daqueles que fazem da mentira a verdade de suas vidas!
Ai daqueles que usam os simples como degraus de sua vaidade e instrumentos de sua ambição!
Ai daqueles que fabricam com a violência a trama do medo!
Ai daqueles que roubam do próximo a alegria de existir!
Ai daqueles que usam o dinheiro e o poder para prostituir, humilhar e deformar!
Ai daqueles que se atordoam para fugir das próprias responsabilidades!
Ai daqueles que traficam a terra de seus mortos, enxovalham tradições e traem compromissos com o presente e com o futuro!
Ai daqueles que se fazem de fracos no instante da tempestade!
Ai daqueles que se acomodam a tudo, que se resignam a tudo, que se entregam sem lutar!
Ai daqueles que loteiam seus corações, alugam suas consciências, transacionam com a honra, especulam com o bem, açambarcam a felicidade alheia e erguem virtudes falsas sobre pântanos!
Ai daqueles que concordam em morrer vivos!"
Uau, que texto Gilmar!
ResponderExcluirMuito bom te ler.
Obrigada pelo carinho comigo.
Beijossssssssss
Oi Gilmar,
ResponderExcluirNem tem o que comentar nesse texto!
Perfeito!!
Bjsssssssssss
Olá Gilmar!
ResponderExcluirTexto muito bem escolhido. Palavras verídicas e convidativas ao despertar...
"Ai daqueles que concordam em morrer vivos!" - Perfeito!
Posso ter demorado mas... aqui estou. Aos poucos estou retomando as visitas e as postagens.
Carinho imenso, Gilmar!
Ps. Te convido a visitar o blog Yehi Or! Será muito bem vindo!
Pontual o seu comentário sobre o "pano de fundo" do egoísmo generalizado. Vou pensar mais a respeito.
ResponderExcluirSenti um lamentar profundo na sua reflexão breve sobre um problema atualmente vivido. Não sei do que se trata, nem preciso, mas se precisar de qualquer ajuda, pode contar comigo. E de longe, assim meio sem ferramenta sólida para te apoiar, ofeceço apenas o meu desejo de que tudo volte a ficar bem novamente.
Sobre a pauta de hoje, só um complemento de leitora: ai daqueles que não lerem!
Gde abraço,
Michelle
Muito bom esse poema de Paulo Bonfim e bem atual, infelizmente.
ResponderExcluirbeijos
Passando para deixar beijosssssssssss
ResponderExcluirGilmar, meu amigo, obrigada pelo seu carinho sempre!
ResponderExcluirQue texto maravilhoso e fecha com chave de ouro ou luva de pelica. Guardo para mim: "Ai daqueles que loteiam seus corações, especulam o bem e erguem falsas virtudes."
Um beijo
...Pois triste é a sorte que os espera.
ResponderExcluirÓtimo texto, Gilmar.
Assino embaixo de cada linha.
Um grande abraço!
Deus seja contigo.
Meu querido amigo, sinto que a ferida está mais profunda... o ombro e ouvidos estão à disposição, sempre! Um grande e fraternal abraço, Deia.
ResponderExcluirAmigo Gilmar
ResponderExcluirLeio esta advertência e sinto que pobre daqueles que se acomodam e não lutam por seus ideiais. Sinto que gritastes, desabafastes e tallvez estejam mais leve.
Confesso ainda que me senti mais leve também!!!
Mais leve e emocionada com cada palavra que deixastes em comentário no Razão contra emoção que me emocionou demais e conseguistes me fazer chorar... emoção que nos faz bem demais e que bom que caminho contigo na mesma estrada.
Beijos
Gilmar,
ResponderExcluirTem selinho para vc em meu blog, passe lá depois,
de coração,
Ester.~