Sinésio Ribeiro Bastos
Sempre me vejo na moldura
do retrato.
Lá sempre estou
como instruso.
Estou nos altares
de igrejas
e nas grades
das prisões.
Estou no cortejo
dos reis
e no meio
de tartufos.
Quando caminho
rumo às estrelas
sinto meus pés enterrados
na lama.
Sou narcisista:
Sempre me vejo na moldura
do retrato.
Oi Gilmar
ResponderExcluirFotos emolduradas sempre enfeitam as casas mais nostálgicas , conservadoras e tradicionais.
Hoje há hábitos modernos e aquelas velhas molduras já nao causam mais ... rs
Quintana também era narcizista da natureza:
"No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
coisas que nem há mais lembranças..."
O poema é bonito e sua homenagem de muito bom gosto. Vou visitar o blog.
boa semana
meus abraços
Olá meu caro amigo poeta Gilmar, é verdade, a moldura na parede, sempre nos mostra a imagem do que fomos um dia e a reflexão vem fácil, às vezes alegre, às vezes triste.
ResponderExcluirforte abraço
C@urosa
Maravilhosa poesia de Sinésio...abraços, tudo de bom,chica
ResponderExcluirOi Gilmar, que linda poesia escolhida por você.
ResponderExcluirNão conheço o poeta, mas hei de procurar mais poesias dele para ler, pois gostei da forma com que ele escreve.
Abraços de um bom final de tarde.
Poema intrigante, nos faz ficar pensando. Gostei.
ResponderExcluirbeijos
Gilmar, acabei de postar o desafio que me indicastes.
ResponderExcluirDepois dê uma passadinha lá no Rabiscos para ler.
Obrigada novamente.
Um abraço.
Hey Gilmar!!!!
ResponderExcluirAdorei o poema!!!! e a foto tb!
beijocas,
Mari
Gilmar, meu amigo, que linda poesia você nos deixou.
ResponderExcluirEstou aqui pensando no que você escreveu: sobre se ver na moldura do retrato como se não nos bastasse o retrato em si!
Um beijo
Gilmar
ResponderExcluirEstarmos presente nos porta retratos em suacasa, e nos da família representa a sua existência,a sua história para que aqueles que vierem posteriormente conheçam e saibam que você foi.
Beijos