Crianças, de Cristiano Borges |
Humor
Olha a confusão que uma conclusão
precipitada pode causar. Em um determinado país foi criado um programa de
incentivo à natalidade, pois o número de habitantes estava caindo e a proporção de idosos crescia
assustadoramente.
Necessitando
de mão de obra, o governo decretou uma lei que obrigava os casais a terem um certo número de
filhos. Previa também uma tolerância de cinco anos após o casamento, findo os quais,
o casal deveria ter pelo menos um pimpolho.
Aos
casais que no fim do prazo não conseguissem ter um filho, o governo destacaria um
agente auxiliar para que a criança fosse gerada.
Neste
cenário se deu o seguinte diálogo entre um casal:
MULHER:
Querido, completamos hoje 5 anos de casamento!
MARIDO:
É... Querida, e infelizmente não tivemos um filho sequer.
MULHER:
Será que eles vão mandar o tal agente?
MARIDO:
Não sei... Talvez mandem.
MULHER: E
se ele vier?
MARIDO:
Bem, eu não posso fazer nada.
MULHER: E
eu, menos ainda...
MARIDO:
Vou sair, já estou atrasado para o trabalho.
Logo após
a saída do MARIDO, bateram à porta: TOC, TOC, TOC!!!! A mulher abriu e encontrou um homem de boa aparência à espera. Tratava-se de um fotógrafo que saiu para atender um chamado de uma família que queria fotografar sua criança
recém-nascida, mas que por um engano, errara o endereço procurado.
E o
seguinte diálogo se seguiu:
HOMEM:
Bom dia! Eu sou...
MULHER:
Ah, já sei! Pode entrar.
HOMEM:
Obrigado. Seu esposo está em casa?
MULHER:
Não. Ele foi trabalhar.
HOMEM:
Presumo que esteja a par da minha vinda aqui?!...
MULHER:
Sim, o meu marido também já está sabendo de tudo. E, eu concordo.
HOMEM:
Ótimo. Então vamos começar.
MULHER:
Mas já? Tão rápido...
HOMEM:
Preciso ser breve, pois tenho ainda 16 casas para visitar, ainda hoje.
MULHER:
Minha nossa! O senhor aguenta?
HOMEM: O
segredo é que eu gosto do meu trabalho, me dá muito prazer!
MULHER:
Então vamos começar. Como faremos e onde você prefere?
HOMEM: Permita-me
sugerir: Uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá e uma em pé ao lado da
mesinha do telefone.
MULHER:
Serão necessárias tantas?
HOMEM:
Bem, talvez possamos acertar na mosca já na primeira tentativa.
MULHER: O
senhor já visitou alguma casa neste bairro?
HOMEM:
Não, mas tenho comigo uma variedade de amostras do meu trabalho e... (mostrou
algumas fotos de crianças). Não são lindas??
MULHER:
Como são belos estes bebês! Foi o senhor mesmo quem fez?
HOMEM:
Sim. Veja esta aqui, por exemplo,
foi conseguida na porta do supermercado.
MULHER:
Que horror! O senhor não acha muito público?
HOMEM:
Sim, mas a mãe queria muita publicidade.
MULHER:
Eu não teria coragem!!!
HOMEM:
Esta aqui foi em cima do ônibus.
MULHER:
Cacilda!!!
HOMEM:
Foi um dos serviços mais difíceis que já fiz.
MULHER:
Claro, eu imagino!
HOMEM:
Esta foi feita no inverno, em um parque de Diversões.
MULHER:
Credo! Como o senhor conseguiu? Não sentiu frio?
HOMEM: Não foi fácil! Como se não bastasse a neve caindo, tinha uma
multidão em volta. Quase não consegui acabar.
MULHER:
Ainda bem que sou discreta e não quero ninguém nos olhando.
HOMEM:
Ótimo, eu também prefiro assim. Agora, se me der licença, eu preciso armar o
tripé.
MULHER: Tripé?!!!
HOMEM: Sim madame, pois o
negócio, além de pesado, depois de armado mede quase um metro.
A mulher desmaiou...
A mulher desmaiou...
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