sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A Raposa e o Lenhador

Metáfora
Confiar



Existiu um Lenhador que acordava às seis da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Toda à noite ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

— Lenhador abra os olhos. A raposa vai comer seu filho.

— Quando sentir fome comerá seu filho!

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários,  ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada.

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa.  Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta.

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Um comentário:

  1. Olá, Gilmar
    Como a opinião dos demais influenciam a nossa.. que pena!!!
    Abraços fraternos

    ResponderExcluir

Fique à vontade!
Os comentários têm a função precípua de precipitar a maturação da reflexão, do texto “apossado”. É um ponto de partida, sem o ponto de chegada. É o exercício da empatia no rompimento do isolacionismo, posto que, tudo está conectado. É a sua fala complementando a minha. Por isso mesmo fique à vontade para o diálogo: comentar, concordar, discordar, acordar...