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Sempre existirão pessoas melhores do que a gente em
alguma coisa que sejamos muito bons. Mesmo que você seja expert, seu lugar
nunca estará garantido. Porque as coisas mudam o tempo todo, chegam pessoas
mais jovens, ninguém pode abarcar todos os conhecimentos produzidos neste mundo
globalizado. Mas ser QUEM você é, ninguém pode. Porque você não é apenas uma
coisa — você é um conjunto de atributos, de comportamentos, de sentimentos. E é
esse todo, essa combinação singular, que faz a diferença no seu universo de atuação.
A “síndrome do coitadismo” não nos leva a lugar
algum — a não ser ao fundo do poço. É deprimente fazer com que outras pessoas
sintam pena de você. Cada um tem suas próprias questões para cuidar, suas
próprias fragilidades para trabalhar. Empatia é uma coisa, meter-se a fazer um
trabalho que é da outra pessoa é algo completamente diferente e inadequado.
Faça o seu trabalho: cuide da sua autoestima. E aí você será admirado por quem
realmente é e não alvo de preocupação alheia, no sentido mais negativo, por ser
o “fragilzinho” e incapaz.
A vida não é estagnada e muito menos previsível.
Essa suposta previsibilidade que imaginamos existir não é nada além de uma
tentativa de nos manter seguros e razoavelmente “no controle”. Não existe um
script a ser seguido para que possamos trilhar o caminho “correto” ou da
felicidade. Cada um de nós precisa de situações específicas para evoluir, isso
faz uma intersecção com a nossa história de vida e as coisas simplesmente se
desenrolam conforme nossas escolhas e posturas nessa caminhada. São muitos
ciclos, muitas ressignificações e muitas redefinições de metas e prioridades no
decorrer da vida. Ainda bem.
O meu tempo não é o mesmo tempo da Natureza. Meus
desejos imediatistas podem não coincidir com as minhas necessidades a longo
prazo. (Nota mental: repetir isso como um mantra, todos os dias. rs)
Priscila Sganzerla – Reflexões de maio/2013
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Os comentários têm a função precípua de precipitar a maturação da reflexão, do texto “apossado”. É um ponto de partida, sem o ponto de chegada. É o exercício da empatia no rompimento do isolacionismo, posto que, tudo está conectado. É a sua fala complementando a minha. Por isso mesmo fique à vontade para o diálogo: comentar, concordar, discordar, acordar...