Metáfora
Certa
vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou
sendo preso.
Algum
tempo depois, descobriram que era inocente.
O rapaz
foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho. No
tribunal, o vizinho disse ao juiz:
—
Comentários não causam tanto mal...
E o juiz
respondeu:
— Escreva
os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue
os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!
O vizinho
obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
— Antes
da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
O homem,
atônito, sem saber o que fazer, assim se manifesta:
— Não
posso fazer isso, meritíssimo! O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é
lugar e já não sei onde estão!
Ao que o
juiz respondeu:
— Da mesma maneira, um simples comentário que pode
destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar
o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga
nada! Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas
palavras.
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Os comentários têm a função precípua de precipitar a maturação da reflexão, do texto “apossado”. É um ponto de partida, sem o ponto de chegada. É o exercício da empatia no rompimento do isolacionismo, posto que, tudo está conectado. É a sua fala complementando a minha. Por isso mesmo fique à vontade para o diálogo: comentar, concordar, discordar, acordar...