sábado, 31 de agosto de 2013

Homenagem da Ester ao HOD



Há um silêncio nas coisas não entendidas,
Um abismo entre a vida e o seu significado
e eu habito esse vácuo inóspito,
em tentativas re-sentidas.
.
Há um silêncio entre a vida e a morte
E o que será amanhã e depois,
E as palavras não ditas que sentimos
Na chuva que cai dos meus olhos.
.
Há um silêncio na despedida
Na aspereza da amizade interrompida
Nas lembranças que rasgam o dia.

Há um silêncio que não se cala
E ensurdecem os ouvidos,
Esse grito calado que me escapa.

Ester

2 comentários:

  1. Que esse silêncio vire barulho em 2011 e tudo que se deseja realize-se.

    Feliz 2011

    Um abraço!

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  2. Lindo poema. Tenho muita saudades dele, mas não tenho coragem de falar sobre isso no blog.
    Um feliz 2011 para você e para aqueles que ama.
    beijos
    Angela

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Os comentários têm a função precípua de precipitar a maturação da reflexão, do texto “apossado”. É um ponto de partida, sem o ponto de chegada. É o exercício da empatia no rompimento do isolacionismo, posto que, tudo está conectado. É a sua fala complementando a minha. Por isso mesmo fique à vontade para o diálogo: comentar, concordar, discordar, acordar...