segunda-feira, 29 de junho de 2015

Para Não Adoecer...

Outros Autores


Se não quiser adoecer: “Fale de seus sentimentos”.
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer: “Tome decisão”.
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angustia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer: “Busque soluções”.
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar na escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.

Se não quiser adoecer: “Não viva de aparências”.
Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho, etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer: “Aceite-se”.
A rejeição de si próprio, a ausência da auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer: “Confie’.
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer: “não viva sempre triste”.
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

Dráuzio Varella
 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Uma só vez...

Meus Rabiscos


Uma só vez, que errar, poderá desencadear um labirinto de dores e lágrimas, sem que saiba o quanto e a quantos...

Uma só vez, que faltar com a verdade, poderá macular a dignidade de outrem, sem que perceba a mancha imunda, a nódoa deixada...

Uma só vez, que burlar a ética, poderá igualar-se aos alcoviteiros, sem que se dê conta do covil onde transita, ainda que temporariamente...

Uma só vez, que imolar a paz do outro, poderá quebrantar-lhe o silêncio interior, sem que possa, mais tarde, retomar e invocar o seu próprio autorrespeito...

Uma só vez, que oferecer deslealdade, poderá provocar o maior tropeço de quem caminha ao lado, sem que sinta a dor da ferida exposta e nem perceba o andar trôpego de quem ruma o mesmo caminho...

Uma só vez, que permitir ao próprio coração petrificar-se, sem que recupere logo a temperança, então o perdão e a compaixão serão despejados e a abstenção de ferir não lhe será mais permitida!

E, preste bastante atenção! Uma só vez que encontrar-se perdido de si mesmo e receber amparo, é porque Deus ouviu seus lânguidos gritos, já sufocados nos desencontros intermináveis e elegeu seres sem cores, sem faces e sem formas prediletas ou viçosas, para ancorarem suas utopias e buscas. Você tem a permissão de guardá-los no peito e chamá-los de amigos. Aproveite os passos!

Essas são as minhas falas. Resultam do que dou conta de enxergar, hoje, aqui e agora, nesse instante.

Nessa série de "imagens que falam" (serão seis), o propósito é que elas falem a cada um, conforme os olhares que cada um puder e quiser emprestar...

Então, fique à vontade para olhá-las do seu jeito, como quiser...

Fraterno abraço!



Imagem: desconheço os direitos autorais. 
Ela foi escaneada de um quadro encontrado "num armário de escola", sem maiores informações.
Se alguém souber a origem, por favor, me comunique! 
Gostaria muito de dar créditos ao autor ou autora, pela relevância e significado da obra.
Publicado originalmente em 23 de outubro de 2010

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Afiando o Machado

Metáfora
Afiando



No Alasca, um esporte tradicional é cortar árvores. Há lenhadores famosos, com domínio, habilidade e energia no uso do machado. Querendo tornar-se também um grande lenhador, um jovem escutou falar do melhor de todos os lenhadores do país. Resolveu procurá-lo. 


Quero ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvore como o senhor. 


O jovem empenhou-se no aprendizado das lições do mestre, e depois de algum tempo achou-se melhor que ele. Mais forte, mais ágil, mais jovem, venceria facilmente o velho lenhador. Desafiou o mestre para uma competição de oito horas, para ver qual dos dois cortaria mais árvores. 


O desafio foi aceito, e o jovem lenhador começou a cortar árvores com entusiasmo e vigor. Entre uma árvore e outra, olhava para o mestre, mas na maior parte das vezes o via sentado. O jovem voltava às suas árvores, certo da vitória, sentindo piedade pelo velho mestre. 


Quando terminou o dia, para grande surpresa do jovem, o velho mestre havia cortado muito mais árvores do que o seu desafiante. 


Mas como é que pode? – surpreendeu-se. Quase todas as vezes em que olhei, você estava descansando! 


Não, meu filho, eu não estava descansando. Estava afiando o machado. Foi por isso que você perdeu. 


Aprendizado é um processo que não tem fim. Sempre temos algo a aprender. O tempo utilizado para afiar o machado é recompensado valiosamente. O reforço no aprendizado, que dura a vida toda, é como afiar sempre o machado. Continue afiando o seu.

sábado, 13 de junho de 2015

Português no Banheiro

Humor

Naquela casa só tinha um banheiro. Numa festa, o português entrou lá dentro e não saía mais. Todo mundo apertado, desesperado e nada do português dar sinal de vida .


Depois de uma hora de demora, o anfitrião bateu na porta:


– Ô português! Seu Manuel! O que é que tá acontecendo? Tá todo mundo querendo usar o banheiro!


E o português gritou lá de dentro:


– É que não tene papel higiênico!


– Mas, seu Manuel... É por causa disso? Mas o senhor não tem língua não??


– Língua eu tenho! O que não sou é acrobata contorcionista!!!!!!


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Voando em "V"

Outros Autores
Você sabia que os gansos voam em formação “V” ? E sabe por quê ? Veja só o que alguns cientistas descobriram:

FATO: A medida em que cada ave    bate suas asas, ela cria um vácuo que serve de sustentação para a ave seguinte. Voando em formação “V”, o grupo consegue voar com pelo menos 71% a mais de aproveitamento, do que se cada ave voasse isoladamente.
VERDADE:  Pessoas que compartilham um objetivo comum, com sentido de TIME, chegam ao seu destino mais depressa e mais facilmente do que se o fizessem sozinhas, porque elas se apoiam na confiança e na solidariedade uma das outras.

FATO:  Sempre que um dos gansos  sai fora da formação ele repentinamente sente a resistência do ar e o atrito , e, ao tentar voar só, ele rapidamente retorna à formação, para tirar vantagem do poder de sustentação da ave imediatamente à sua frente.
VERDADE: Existem mais força, segurança e coesão em grupo, quando pessoas que vão na mesma direção compartilham o mesmo objetivo, do que quando atuam isoladamente.

FATO: Quando o ganso líder se cansa, ele se muda para trás da formação, enquanto que a ave imediatamente atrás assume a liderança num perfeito revezamento.
VERDADE: O revezamento é extremamente vantajoso quando se tem um trabalho árduo, e mesmo os líderes devem revezar.

FATO: Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente  a manterem o ritmo e a velocidade.
VERDADE: Cada um dos que trabalham em TIME necessita ser reforçado com apoio ativo e encorajamento para que o ritmo do trabalho não seja quebrado, atingindo-se o objetivo comum mais rapidamente , onde todos saem ganhando.

FATO: Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger. Eles o acompanham até a solução do problema, e então reiniciam a jornada, ou se juntam a outra formação, até que encontrem seu grupo original.
VERDADE: Precisamos ser solidários. Não só nas palavras, mas principalmente nos atos. Assim vamos procurar nos lembrar mais  frequentemente de dar um grasnando de encorajamento e nos apoiar uns aos outros com amizade!

Boa reflexão: como estamos voando!?


FONTE: Obras & Fatos: Belo   Horizonte.Sinduscon--MG, II (53):Abril,1994, p.7        

terça-feira, 2 de junho de 2015

Cozinhar Azedumes

Meus Rabiscos


Vez por outra nossos caminhos são interceptados por pessoas que já se esqueceram de sorrir... a face tornou-se carrancuda e os olhos, fulminantemente sombrios, revelam na voz áspera, um azedume encruado no ser.

 E, uma vez interceptados, invariavelmente a contaminação se alastra, nos alcança de pronto e a paz já é imolada. A irritabilidade, ante azedumes servidos, já nos invade na sofreguidão dos nossos apressados passos.

 A música, cantarolada no sossego, já sofre com os engasgos. O tom melodioso já destempera a nota, desafina no grave e desconcerta de vez no agudo. Descompassa-se por completo... É como se na tentativa de continuar cantarolando, uma outra música, irritantemente alta e com um “batidão” totalmente divergente, invadisse o palco apaziguado. Tente cantarolar uma música ouvindo outra assim, num ritmo freneticamente divergente! É o som do azedume!

 O sol de brilho intenso, aquecendo a manhã fria, num abraço deliciosamente revigorador, de repente é atropelado por nuvens negras, vestidas de pavor, “trombando” umas nas outras e fazendo ecoar monstruosos relâmpagos e ensurdecedores trovões! É o barulho do cenário de azedumes!

 Não adianta tentar contrapor argumentos. A acidez contrária faz calar a voz, intimidada pelo exasperado volume. A dialogicidade é violentamente golpeada, num desespero estressante que a insanidade alimenta. Não há bom humor que resista.

 Nada é bom! Nada vale a pena! Nada ajuda! É um rosário de lamúrias e choros! A intolerância se casa com a amargura e se torna angústia. O ranço pobre da imaturidade persiste. A vitimização é o discurso eloquentemente ofertado. O egoísmo e egocentrismo se vestem de mundo cruel a impor sacrifícios, a oferecer apenas azedumes a serem cozinhados.

 Quem já não se deparou com gente assim? Em casa, na rua, no trabalho, enfim, nos trajetos cotidianos com seus “senões”. Humor árido, tolerância curta, paciência exígua, sorriso escasso... O centro de todas as dificuldades, âncora de toda falta de sorte, suporte de toda espécie de carga, feito Atlas carregando um mundo, só que cheio de problemas irremediáveis.

 E o que fazer mediante tamanho assombro?

 Nada de mirabolantes e egocêntricas magias!  Primeiro é acalmar o coração! Aquietar o ânimo! Respirar a tolerância e paciência! A prontidão emocional e espiritual é que permitirá rechaçar as tentativas de invasão.

 Depois, é oferecer serenidade na voz e no olhar. O semblante, quase “contemplativo”, é convite que resvala na inquietude do outro, cutucando a reflexão exigida. A voz, numa mansidão divina, significando amorosidade abundante, encontrará repouso no olhar  supostamente incólume do outro e tende alcançar equilíbrio.

 Se ainda assim o "contato" não se reestabelecer, então melhor esperar a tempestade diminuir. Tente depois, num outro tempo! O exercício da reflexão, mediado pelo diálogo e inclusividade, pode reconstruir algumas das pontes quebradas, demolidas na impetuosidade dos azedumes alardeados.

Importa não saborear os azedumes servidos. Importa não sujeitar-se à “culinária” extravagante de azedumes e temperos ardidos.

A generosidade é um bom remédio a outrem! Pode servir!  Não há contraindicação!