quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Náufragos

Humor
Náufrago



Um americano, um brasileiro e um português sobreviveram a um  naufrágio. Eles nadaram até chegar a uma ilha.

 - Uhuuuu estamos salvos - gritaram.

 Logo que chegaram a tal ilha, perceberam que a mesma era habitada por nativos pouco amigáveis. Então foram tentar conversar com eles:

 - Oi, somos sobreviventes de um naufrágio. Poderiam nos ajudar?

 - Não, vocês não podem ficar aqui (detalhe... os nativos eram poliglotas). 

- Mas, por favor,... choramingavam, deixe-nos ficar. Vamos morrer se não nos deixarem ficar, por favor

 - Tudo bem, tudo bem, mas, para ficar aqui, cada um dos três terá que nos trazer duas frutas

 Então os três saíram pela ilha atrás das frutas.

 O primeiro a voltar foi o americano, com uma ameixa e uma uva. Então  o nativo-mor falou:

 - Agora você coloca as duas frutas na bunda. Se rir, morre 

 O americano pôs a ameixa, beleza, colocou a uva e riu...  Foi decapitado.

 Mais tarde veio o brasileiro, com uma banana e uma maçã.  O nativo-mor falou a mesma coisa:

- Se rir, morre.

 O brasileiro, no sacrifício, colocou a banana e na hora da maçã caiu na gargalhada. Teve o pescoço cortado.

 Mais tarde os dois se encontraram no céu e o brasileiro falou para o americano: 

- E aí, você riu também, né?

 - Pois é..., a uva estourou quando eu estava colocando, fez cosquinha, eu não aguentei e ri. E você brasileiro? O que lhe aconteceu?

 - Ah, eu fiz um tremendo sacrifício parra colocar a banana e quando  tava colocando a maçã,  vi o português chegando com um abacaxi e uma jaca e não resisti.

domingo, 23 de novembro de 2014

Precisa-se...

Meus Rabiscos

Foto: Estrada Fria, de Bruno Ramalho
Precisa-se de alguém que ensine a alegria, quando a dor dilacera o espírito. Alguém que mitigue a mágoa e o rancor, porque a perda foi por demais dolorida. Alguém que ensine passos de dança, talvez um bolero, um tango, ou quem sabe um foxtrot, para aliviar os pés metidos na lama do desencontro. Que faça o corpo inquietar-se ao som da música, já que a mesmice paralisa os movimentos.


Precisa-se de alguém que ensine a assobiar músicas antigas, das mais melodiosas ao chorinho bem ligeiro, assim, quem sabe, a voz se erga e não mais retorne ao chão. Alguém que saiba acender fogo atritando paus ou triscando pedras, no meio do nada e no vazio do ser, assim, quem sabe, a alma se aqueça no sopro e no abano e resolva não mais chorar.

Precisa-se, desesperadamente, de alguém que ensine o olhar da lua, majestosa em seu brilho, e assim acalmar a desesperança. Alguém que saiba oferecer o abraço, para impedir que a distância aumente. Alguém que ensine plantar rosas vermelhas, em canteiros de terra em água salobra, assim, quem sabe, o adubo da cumplicidade faça nascer pétalas de ânimo.

Precisa-se, com extremada urgência, de alguém que empreste uma lamparina e assim as sombras da solidão, mirando no filamento de luz, permitam-se à claridade do outro. Alguém que saiba receitas de chás de raízes e que as conheça muito bem, é para evitar que as ervas daninhas se proliferem no coração e acabem sendo servidas com gosto de remédio caseiro.



Precisa-se, irremediavelmente, de alguém que ensine a magia do circo. Que ensine malabares, trapézio, mágica e acrobacias. Quem sabe, assim, seja possível aprender
flexibilidade e tolerância. Quem sabe, assim, possa aprender a generosidade do palhaço, que espalha o riso, para não deixar que jamais morra a criança que ainda se esconde no circo da vida,  sob lonas carcomidas e cheias de furos.



Precisa-se de alguém que saiba conjugar verbos complexos, que explique com clareza o pretérito imperfeito e o gerúndio. Quem sabe, assim, o futuro do presente se evidencie nas atitudes e elas não mais regridam no tempo em busca de respostas que já se perderam.


Precisa-se de alguém que seja exímio em matemática, para desmistificar a subtração e a divisão que se vestem do pranto e ensinar, então, a soma de fragmentos, ora desconexos, e a multiplicação de valores que não morreram, só esmoreceram.


Precisa-se de alguém que saiba consertar molduras e ensine como restaurar o quadro que reflete a história de vida. Ensine a pincelar ranhuras expostas, a colorir com vivas cores o cinza dos percalços. Quem sabe, assim, se aprenda a olhar prá dentro de si mesmo, admirar o desenho das conquistas e constatar que outras interpretações ainda são possíveis.



Precisa-se de alguém que ensine exercícios de respiração, para que o abdômen perceba-se importante e o diafragma apague a sofreguidão da agonia. Talvez, assim, sejam soprados, para muito longe, a tristeza nos olhos, o silêncio no coração e a solidão das palavras.



Precisa-se, mais que nunca, de alguém que saiba implodir prédio humano, derrubar paredes de ódio e desmanchar telhados de covardia. Alguém que saiba ao menos esboçar projetos. Assim, quem sabe, ainda restará um fio de esperança na reconstrução de um novo sujeito, com paredes solidárias e apaziguadas, cobertas por telhas de lealdade.



Precisa-se de alguém que não seja míope: é para ajudar a encontrar os óculos da verdade, perdidos nos descaminhos da frustração.


Precisa-se, desesperadamente, de uma "vuvuzela" que faça dispersar os pesadelos, vibrar com o time dos sonhos e acordar, definitivamente, para si mesmo. Reconhecer-se errante, mas amparado em todas e cada uma das necessidades gritadas.


 
Precisa-se, sem pressa alguma, com toda paciência, de um beijo demorado, de um sorriso balbuciando frases desconexas, de um abraço ofegante e de olhos que fazem suspirar a paixão.





Precisa-se...





Créditos das fotos:
1- Tango: Isabel Silva
 2- Lua: Hermínio
3- Palhaço: José Neves
4- Pintura: João Vasco
5- Implosão: Paulo Liebert
6- Vuvuzela: Darko Vojinovic
6- Beijo: Gutobp




Publicado originalmente em 24 de junho de 2010

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Pasta Dental

Metáfora



Numa grande empresa, quando os diretores de marketing se reuniram  para desvendar o mistério das vendas de pasta de dentes, visto que, apesar de bem aceitas pelo mercado, de boa margem de venda, os produtos demoravam obter uma Segunda compra. A preferência pelo produto era notória, contudo, ainda assim, as vendas não deslanchavam.

Pesquisaram mercados, analisaram dados e informações, e nada, absolutamente nada detectaram. O produto tinha uma excelente aceitação e credibilidade. Era o preferido em todas as pesquisas de vendas. Era o melhor produto, em termos de qualidade e credibilidade que a empresa dispunha. Contudo, o paradoxo continuava: Por que um produto tão bem aceito demorava tanto a desocupar as prateleiras dos supermercados? Era mesmo um mistério.

Numa certa noite, os técnicos em marketing trabalhavam incessantemente e nenhuma resposta foi possível. Estavam tão envolvidos com o problema que nem perceberam a presença do faxineiro, um senhor já de meia idade, de gestos e atitudes tão simples quanto sua condição socioeconômica. Continuaram o debate entre os muitos e misteriosos porquês. 

 A certa altura da conversa, o faxineiro se intrometeu:

—Senhores! Posso oferecer uma colaboração? Posso dar uma opinião sobre o problema que os senhores estão discutindo?

Todos se entreolharam estupefatos, porém, educadamente permitiram que o faxineiro se manifestasse. E ele continuou:

—Há uma alternativa muito simples para que o produto acabe depressa para quem o compra. Veja bem, se o produto demora a acabar é porque o bico onde sai a pasta de dente é muito fino. A solução é só aumentar o tamanho do bico de saída da pasta dental.

Os técnicos em marketing ignoraram o faxineiro, mas educadamente agradeceram. Em seguida, dirigiram-se para a sala do presidente, onde uma reunião os aguardava.

Na sala do presidente, após longas discussões sem resultado, e ante as enormes pressões que o presidente fazia, querendo a qualquer custo uma alternativa, um dos técnicos em marketing, já num desabafo, soltou uma gozação:

—Senhor presidente, já fizemos de tudo que foi possível. A saída só pode se dar por uma mágica, ou então, como disse o faxineiro, só se aumentarmos o tamanho do bico por onde sai a pasta de dente.

Mal acabou de falar e começaram a  despencar risadas do caso. Porém, o ar sério e reflexivo do presidente contrastava à gozação ensaiada. Foi então que o presidente disse:

—Esse é de fato o melhor caminho.  Aumentar o tamanho do “buraco” do bico de saída. Que grande ideia. O problema de vocês é que não souberam escutar. Eis aí a grande saída. Chamem este faxineiro aqui e a ele daremos uma bela gratificação.

sábado, 15 de novembro de 2014

Declaração de Males

Outros Autores


Ilmo. Sr. Diretor do Imposto de Renda.

Antes de tudo devo declarar que já estou, parceladamente, à venda.
Não sou rico nem pobre, como o Brasil, que também precisa de boa parte do meu dinheirinho.
Pago imposto de renda na fonte e no pelourinho.
Marchei em colégio interno durante seis anos mas nunca cheguei ao fim de nada, a não ser dos meus enganos.
Fui caixeiro. Fui redator. Fui bibliotecário.
Fui roteirista e vilão de cinema. Fui pegador de operário.
Já estive, sem diagnóstico, bem doente.
Fui acabando confuso e autocomplacente.
Deixei o futebol por causa do joelho.
Viver foi virando dever e entrei aos poucos no vermelho.
No Rio, que eu amava, o saldo devedor já há algum tempo que supera o saldo do meu amor.
Não posso beber tanto quanto mereço, pela fadiga do fígado e a contusão do preço.
Sou órfão de mãe excelente.
Outras doces amigas morreram de repente.
Não sei cantar. Não sei dançar.
A morte há de me dar o que fazer até chegar.
Uma vez quis viver em Paris até o fim, mas não sei grego nem latim.
Acho que devia ter estudado anatomia patológica ou pelo menos anatomia filológica.
Escrevo aos trancos e sem querer e há contudo orgulhos humilhantes no meu ser.
Será do avesso dos meus traços que faço o meu retrato?
Sou um insensato a buscar o concreto no abstrato.
Minha cosmovisão é míope, baça, impura, mas nada odiei, a não ser a injustiça e a impostura.
Não bebi os vinhos crespos que desejara, não me deitei sobre os sossegos verdes que acalentara.
Sou um narciso malcontente da minha imagem e jamais deixei de saber que vou de torna-viagem.
Não acredito nos relógios... the pule cast of throught... sou o que não sou (all that I am I am not).
Podia ter sido talvez um bom corredor de distância: correr até morrer era a euforia da minha infância.
O medo do inferno torceu as raízes gregas do meu psiquismo e só vi que as mãos prolongam a cabeça quando me perdera no egotismo.
Não creio contudo em myself.
Nem creio mais que possa revelar-me em other self.
Não soube buscar (em que céu?) o peso leve dos anjos e da divina medida.
Sou o próprio síndico de minha massa falida.
Não amei com suficiência o espaço e a cor.
Comi muita terra antes de abrir-me à flor.
Gosto dos peixes da Noruega, do caviar russo, das uvas de outra terra; meus amores pela minha são legião, mas vivem em guerra.
Fatigante é o ofício para quem oscila entre ferir e remir.
A onça montou em mim sem dizer aonde queria ir.
A burocracia e o barulho do mercado me exasperam num instante.
Decerto sou crucificado por ter amado mal meu semelhante.
Algum deus em mim persiste
mas não soube decidir entre a lua que vemos e a lua que existe.
Lobisomem, sou arrogante às sextas-feiras, menos quando é lua cheia.
Persistirá talvez também, ao rumor da tormenta, algum canto da sereia.
Deixei de subir ao que me faz falta, mas não por virtude: meu ouvido é fino e dói à menor mudança de altitude.
Não sei muito dos modernos e tenho receios da caverna de Platão: vivo num mundo de mentiras captadas pela minha televisão.
Jamais compreendi os estatutos da mente.
O mundo não é divertido, afortunadamente.
E mesmo o desengano talvez seja um engano.

Paulo Mendes Campos
Texto extraído do livro "O amor acaba", Civilização Brasileira - Rio de Janeiro, 1999, pág. 259, organização de Flávio Pinheiro.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

15 Piadas de Bêbados


Humor



1- Mangueira e Semana Santa
 
O sujeito no maior porre na porta de um boteco vê a procissão passando, carregando uma Santa num andor todo verde e rosa, e berra:
—Olha a Mangueira aí, gente!
Enfezado, o padre vira-se para o bêbado e esbraveja:
—Mas que falta de respeito, seu excomungado! Sai fora!
Nem bem acabou de falar, a Santa bate num galho de uma mangueira, cai e se espatifa no chão.E o bêbado:
—Bem que eu avisei!

2)- Comemoração
 
 Comemorando o Ano Novo o bêbado entra num bar e grita:
—Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo!
—Você está maluco?
Intervém o dono do bar.
— Nós estamos em fevereiro!
E o bêbado:
—Fevereiro?! Caramba... é hoje que eu apanho quando chegar em casa!


3- No médico
 
O médico para o paciente:
—  Não consigo encontrar o motivo das suas dores, meu caro. Só pode ser por causa da bebida.
—Não tem importância, doutor! Eu volto outro dia que o senhor estiver sóbrio!


4- No Velório 1
 
O Zeca morreu de tanto beber cachaça. Dois amigos, bêbados de cair, se encontram no velório:
— Puxa, você viu a cara do Zeca? Está com uma aparência horrível!
— Também pudera! - diz o outro. - Já faz dois dias que ele não bebe!


5-Morte Curiosa
 
O bêbado entra num velório e ouve a viúva, entre lágrimas, comentar:
— Meu marido era tão bom... Morreu como um passarinho!
Logo em seguida outro bêbado entra também, se encostando ali perto
— Como foi que ele morreu, hein? - pergunta o bêbado curioso.
O primeiro responde, prontamente:
—  Parece que foi com uma estilingada...


6- No ônibus
 
Estava um bêbado no ônibus, falando sozinho, em voz alta:
—  Se meu pai fosse um pato e minha mãe um pata, eu seria um patinho... Se meu pai fosse um cachorro e minha mãe uma cadela, eu seria um cachorrinho...Se meu pai fosse um gato e minha mãe uma gata, eu seria um gatinho... Se meu pai fosse um...
  Escuta aqui, ô meu chapa — interrompeu o motorista, em altos brados, levantando-se e caminhando em sua direção.
— E se teu pai fosse um veado e tua mãe uma vagabunda?
— Aí eu seria motorista de ônibus!


7) No Velório 2
 
Terminado o velório, os agentes da funerária começam a fechar o caixão. Desesperada, a viúva se atira sobre o corpo do marido e começa a soluçar:
—  Ai, meu querido! Eles vão te levar para onde não há luz, não há comida, não há bebida, não há nada...
Ao que um bêbado encostado na soleira da porta resmunga:
—  Não é que vão levar esse desgraçado lá pra casa!!


8) Tampando o Nariz

O bêbado chegava todo dia no boteco, pedia uma pinga,tapava o nariz e tomava tudo num só gole.Um dia, o balconista não se conteve:
—   Escuta aqui, ô cara! Por que você tapa o nariz enquanto bebe?
E o bêbado:
    —É que o cheiro da pinga me dá água na boca... e eu gosto dela é pura!


9) Que Zona!

Dois bêbados conversavam num boteco quando, a certa altura da madrugada, o primeiro propõe:
—  Que tal irmos para um puteiro?
—  Boa ideia - responde o segundo.
E ao dar mais um passo em direção do companheiro, cai e se esborracha no chão.O primeiro, ao ver o lamentável estado do amigo, conclui que ele jamais terá forças para fazer sexo com uma mulher e decide levá-lo para sua própria casa. Ao bater à porta, são atendidos por uma mulher velha e mal-encarada.
—  Que puta mais feia! - comenta o segundo bêbado.
—  Essa é a minha mãe - diz o primeiro, sem-graça.
—  Aaaahh!!! Então eu vou comer só por consideração!


10) Pedido do Mc Donald's

O bêbado chega no Mc Donald's e pede:
—  Me vê aí um sanduíche de mortadela!
—   Não temos, meu senhor - responde o atendente, todo educado, de olho no prêmio de funcionário exemplar do mês.
  Só temos o que está ali naquela placa.
—  Então, me dá um daquele ali ó!
Sem conseguir adivinhar as intenções do bêbado, o atendente aconselha:
— Por favor, senhor, peça pelo número!
Pelo número?! Então, me dá uma 51.


11) Lar, Doce Lar!

Dois bêbados saindo do bar:
— Onde é que você mora?- pergunta o primeiro.
— Eu moro aqui na rua ao lado...
— Eu também!
— Então, vamos juntos!
Abraçados, os dois vão cambaleando pela rua, até que param diante de uma casa:-
— Eu vou ficando por aqui... - diz o mais velho.
    — Obrigado pela companhia!
— Você está brincando, né? Quem mora aqui sou eu!
— Você? Está maluco, cara?! Essa casa é minha! Faz anos que moro aqui!
—  Eu moro aqui desde que nasci! - declara o outro.
Nisso, aparece uma mulher na porta:
— Assim não é possível! - brada ela, nervosa.
    — Pai efilho, bêbados,discutindo de novo!


12) A Garrafa Quebrada

O bêbado ia subindo uma ladeira, firmemente agarrado à sua inseparável garrafa de cachaça, quando tropeça e leva o maior tombo. Refeito do susto, sente algo molhado debaixo da camisa:
—  Ai, meu Deus! - lamenta-se. —Tomara que seja sangue!


13) Ritual de batismo

O pastor afunda a cabeça do fiel dentro de um tonel cheio d'água e pergunta:
—- Você viu Jesus?
—Sim! - responde o fiel.
—   Aleluia, irmãos! - gritam todos.
Chega o próximo.
—Você viu Jesus?
—Sim!
—Aleluia, irmãos!
O próximo da fila é um sujeito caindo de bêbado.O pastor afunda a cabeça dele dentro do tonel e pergunta:
— Você viu Jesus?
— Não, senhor!
O pastor afunda novamente a cabeça dele.
—Você viu Jesus?
—Não, senhor!
Irritado, o pastor repete o ritual.
—    Você viu Jesus?
E o bêbado:
—Tem certeza que ele  afogou foi aqui?


14) Dividindo o Ônibus

O bêbado entrou no ônibus, parou lá na frente e apontando para o lado direito, disse:
—  Todo mundo desse lado de cá é veado!
E apontando para o outro lado:
—  E todo mundo desse lado é corno!
Um passageiro, inconformado, levantou-se e disse:
—  Eu não sou veado!
E o bêbado:
—  Então passa para o lado de lá pra não fazer confusão!
Nisso, o motorista furioso freiou o ônibus bruscamente fazendo com que todos os passageiros caíssem no chão, levantou-se, apontou o dedo na cara do bêbado e berrou:
—  Quem foi que você chamou de veado?
E o bêbado:
Agora eu não sei mais... você misturou tudo!


15) Uísque especial

Um homem entra num bar e pede três doses de uísque doze anos. O garçom serve, o homem toma tudo de um gole e volta a pedir mais três doses. Novamente, o garçom atende o pedido e, novamente, o freguês bebe tudo de um gole e torna a pedir mais três. Surpreso, o garçom olha para o cliente e lhe diz:
—    O senhor sabe que isso não faz bem!
—    Eu sei —responde o homem —especialmente com o que eu tenho...
—    E o que é que o senhor tem? - pergunta o garçom,curioso.
—    Só um Real.